Resenha de "Onze leis a se cumprir na hora de seduzir" (Sarah MacLean))

Título: Onze leis a cumprir na hora de seduzir
Autor: Sarah MacLean
Editora: Arqueiro (Cedido em parceria)
Sbook: Adicionar

Sinopse: Juliana Fiori é uma jovem ousada e impulsiva, que fala o que pensa, não faz a menor questão de ter a aprovação dos outros e, se necessário, é capaz de desferir um soco com notável precisão. Sozinha após a morte do pai, ela precisa deixar a Itália para viver com seus meios-irmãos na Inglaterra.Ao desembarcar no novo país, sua natureza escandalosa e sua beleza estonteante fazem dela o tema favorito das fofocas da aristocracia. Pelo bem de sua recém-descoberta família britânica, Juliana se esforça para domar seu temperamento e evitar qualquer deslize que comprometa o clã. Até conhecer Simon Pearson, o magnífico duque de Leighton.
O poderoso nobre não admite nenhum tipo de escândalo e defende o título e a reputação da família com unhas e dentes. Sua arrogância acaba despertando em Juliana uma irresistível vontade de desafiá-lo e ela decide provar a ele que qualquer um – até mesmo um duque aparentemente imperturbável – pode ser levado a desobedecer as regras sociais em nome da paixão.
 Como eu digo sempre quando se trata de resenhas de romances de época, não espere muito deles no quesito surpresas. São livros padrões, com histórias padrões que você sabe como começa e sabe como termina. Ainda assim eu afirmo com veemência que se vocês gostam de romance, não tem coisa melhor para curar uma ressaca literária ou passar um tempo do que o romance de época.

Para quem leu os outros livros dessa série, sabe que Juliana, a protagonista desse, é irmã por parte de mãe dos gêmeos dos livros anteriores.  Não é filha legitima do legado da família, mas é da família por algum lado, e eles a acolheram com amor. O problema é a que a sociedade não foi tão amorosa assim, e para os outros Juliana nada mais é do que a filha da traição da mãe deles com um italiano, que por si só parece ser um insulto, visto que os italianos não tem a quantidade de regras sociais que os ingleses tem. 

Do outro lado dessa história temos um duque super lindo e maravilhoso (porque a grande maioria deles é) Simon Pearson, que preza por demais pelo bom nome da família e não quer ver sua reputação arruinada por ser visto com alguém com tão má fama, como Juliana. Acontece que a vida é estranha, e os coloca sempre juntos nas situações mais bizarras. É óbvio que vão começar a sentir algo um pelo outro. 

Olha, eu comi esse livro em uma tarde. É leve, com momentos divertidos e eu queria muito ver em que momento a boçalidade de Simon iria cair para dar vez ao que sentia pela italiana. Os dois personagens tem um trabalho muito bom de construção. Seja o temperamento e a culpa de Juliana, como a responsabilidade pelo nome que Simon sente. Ambos com suas problemáticas individuais e ainda assim com uma terceira, quando estão juntos. Gosto de como eles funcionam. 

Curto bastante a Sarah MacLean escrevendo. Apesar de achar que em algum momento dos livros ela perde o foco do que esta fazendo, ela é boa no que faz. É um livro de padrões? Sim, porque todo romance de época é, mas é um livro que começa e termina dentro do que é proposto dele. A graça desse tipo de literatura é ver a redenção dos personagens quando se descobrem apaixonados. Aliás, a cena super expansiva de Simon declarando seu amor é muito, muito fofa! Apesar de que tive minha cota de raiva de Juliana nesse momento. Vai problematizar a vida assim no inferno!

Também gosto do relacionamento dos irmãos. Eles são ótimos juntos, e dão uma super força nas escolhas e na vida da irmã caçula. 

Não tenho certeza se essa série acaba aqui - acho que sim - mas preciso reforçar o quanto gosto dela como um todo. Não é longa, é bem escrita e tem  aquela coisa que sempre nos deixa suspirando no fim. #Queroumamordeépocaparamim