Resenha de "Como se livrar de um vampiro apaixonado" (Beth Fantaskey)





"Divertido e doce"


Sinopse:
Casar-se com um vampiro certamente não estava nos planos de Jessica Packwood para seu último ano escolar. Mas quando um novo aluno esquisitão (e muito gato) chamado Lucius Vladescu aparece do nada, dizendo que Jessica pertence à realeza vampírica e está prometida em casamento a ele, futuro líder do clã mais poderoso dos vampiros, ela é obrigada a rever seus conceitos. Se a garota ainda nem beijou na boca, como pode sequer pensar em um compromisso eterno? Armada com uma autoconfiança recém-adquirida, Jessica passa por uma transformação drástica de adolescente nerd americana para princesa vampira europeia nessa sátira cheia de reviravoltas e surpresas. (SKOOB)
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Comecei a ler esse livro sem pretenções alguma. Um vampiro (básico) Uma protagonista adolescente e que também era uma princesa da Romênia, com o nome mais feio que já vi na vida (Quem diabos coloca o nome da filha de Antanasia? Isso deveria ser proibido até em paises do mundo antigo). Acontece que da metade para o fim o livro seduz você, e não estou falando de se sentir preso as páginas, estou falando de algo bem maior do que um vampiro adolescente e uma menina birrenta; estou falando de uma certa magia. 

O início desse livro é bem divertido. Imagine só você em casa, super de boa com a vida, curtindo um som bacana e conversando com os amigos no Facebook - Jessica não estava conversando no Facebook- Mas dai aparece um homem lindo e amendrotador na sua porta e diz que é um vampiro da Romênia e que você é da realeza dos vampiros e que foi prometida a ele quando nasceu, na época que nem sabia falar seu próprio nome. Tudo bem, sinto muitas de vocês suspirando e ansiando por uma situação dessas; mas pera lá! imagine isso no mundo real... Eu teria ligado para um hospício na mesma hora. 

É exatamente assim que Lucius aparece na história; para mostrar a Jéssica (Seu nome americano, lógico!) que eles teriam que se casar para evitar a destruição do mundo (Ok, isso é exagero. Mas é algo grandioso assim). Mas a garota tem uma atitude bem a minha cara, ela é super a favor do senso comum quando ignora o cara, xinga, esnoba, pira para o lado dele. Ela vira uma bomba relógio prestes a explodir com a notícia. 

Devo dizer que Lucius é um cavalheiro, daquele tipo de falar educadamente e abrir portas e cortejar a dama (Algumas pessoas não sabem nem o que signifca essa termo: cortejar). Essas características tornam ele bem engraçado e muito fofo. Jess vive em um interior, ela é tipo menina do mato, e acha qualquer demonstação de cavalheirismo, uma completa babaquice. 

Preciso dizer que ela acaba encantada por ter alguem que a elogie de vez em quando? 

Ah, falá serio! Já tive namorados que tinham cotas de elogios por mês para  minha pessoa. Era algo do tipo: -"No quinto dia útil do mês eu posso dizer que ela é linda, e daí ela não sentirá falta de outro elogio até a metade do mês".  
Se um príncipe da Romênia, lindo, olhasse para mim e apenas piscasse os olhos, eu já estaria tendo espasmos no chão. 

O livro tem todo um lado obscuro também, e foi exatamente ai que a história me ganhou. Lucius, apesar de cavalheiro, foi criado em uma família de vampiros do mal, que o criaram para ser irredutível. E em alguns momentos da história acabamos por acompanhar essa tragetória dele por um pouco mais de afeto. Sentimos pena, raiva, vontade de colocar ele no colo e de chamar de nenem. Fofo! Vocês não tem noção do quanto ele é cativante; forte e sensível, como você nunca verá um vampiro ser. 

O livro é bem adolescente, mas tem toda uma construção inteligente. Não consegui largar o livro e nem ficar enjoada lendo. O relacionamento dos dois é uma crescente, aqui não tem nada de amor a primeira vista.  Eles convivem e aprendem a se respeitar e se amar mutuamente. E é tão fofo! Já falei essa palavra um milhão de vezes nessa resenha, né? Mas merece!

Fofo! Fofo! Fofo!

Indico, lógico! 
E depois quero saber o que vocês acharam do doce e temeroso senhor Lucius Vladescu. 

Trecho de Terça



Calafrio (Maggie Stiefvater)


A Maggie é uma das minhas escritoras prediletas. Ela tem uma forma visceral e altamente poética de dizer uma coisa que, para alguns, parece tão banal. Nesse livro, em específico, ela faz muitas referências a Rilke; um poeta alemão. Tem um trecho específico que morri de amores, mas acredito que não tenha sido escrito por ela. Tentei procurar e não achei o escritor. Se alguém souber a origem desse trecho de poema, por favor, peço que me diga. 


“Estou sozinho no mundo, mas não tão sozinho que seja capaz de tornar cada minuto nosso sagrado. Estou em baixa neste mundo, mas não tão em baixa que seja capaz de ficar diante de você como uma coisa, sutil, secreta. Quero minha própria vontade, e quero simplesmente estar com minha vontade, quando ela se transformar em ação. E nos tempos silenciosos e às vezes difíceis das mutações, quando algo se aproxima, quero estar com os que conhecem coisas secretas, ou senão, sozinho. Quero refletir tudo que há em você, e nunca ser tão cego ou tão antigo que mantenha comigo sua variante e complexa imagem. Quero me revelar. Não quero estar oculto em lugar algum, porque, quando estou oculto, sou uma mentira."



Resenha de "Fiquei com seu número" (Sophie Kinsella)





"Simplesmente divino"

Sinopse: 

A jovem Poppy Wyatt está prestes a se casar com o homem perfeito e não podia estar mais feliz... Até que, numa bela tarde, ela não só perde o anel de noivado (que está na família do noivo há três gerações) como também seu celular. Mas ela acaba encontrando um telefone abandonado no hotel em que está hospedada. Perfeito! Agora os funcionários podem ligar para ela quando encontrarem seu anel. Quem não gosta nada da história é o dono do celular, o executivo Sam Roxton, que não suporta a ideia de haver alguém bisbilhotando suas mensagens e sua vida pessoal. Mas, depois de alguns torpedos, Poppy e Sam acabam ficando cada vez mais próximos e ela percebe que a maior surpresa da sua vida ainda está por vir. (SKOOB)
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E até agora me pergunto:

- Como pude passar tanto tempo sem ler Sophie Kinsella? 

Confesso que ando lendo uns chick list ultimamente que não andam me agradando, e então estava achando que não era muito voltada ao gênero. Até o dia em que precisava ler alguma coisa leve e esse livro saltou da estante para as minhas mãos. 

Comecei a ler indo ao trabalho, dentro do ônibus. Devo dizer que recebi muitos olhares feios, estava vendo a hora de me colocarem para fora dele a base de chutes. Porque? Eu estava literalmente gargalhando com algumas passagens do livro, e só ficava mais vermelha a medida em que as pessoas me olhavam. Talvez eu estivesse prestes a visitar um hospício depois daquela viagem. 

Prometi a mim mesma que não leria mais em transporte, e acontece que nem precisou. Li ele numa rapidez maravilhosa e que em nada foi de forçado. Amei!

O livro conta a história de Poppy (Só pelo nome você acha graça) uma noivinha que perde o anel de noivado que esta na família do noivo há muitas gerações. No mesmo dia roubam o celular dela, o único meio das pessoas avisarem quando acharem o anel; e em um acaso do destino, ela acha um aparelho jogado numa lata de lixo. Ok, sorte! Mas a garota não imaginava que aquele aparelho pertencia a Sam, um empresário que recebe milhões de mensagens de texto e emails por aquele aparelho diariamente. Então eles fazem um acordo: Ela fica com o celular uns dias até o anel ser encontrado mas na condição de encaminhar tudo o que chegar no aparelho para o celular dele. 

O mundo seria tão lindo se Poppy não fosse curiosa e intrometida. 
E então a história se desenrola. Ela é toda louca e atrapalhada, tenta ajudar e acaba metendo os pés pelas mãos e colocando a si e a outras pessoas em situações bem complicadas. 

E isso é apenas a meia comédia do livro, a outra fica a cargo da família do noivo dela. Para ela, eles são tipo "a família de gênios mais inteligentes do mundo", e ela é apenas uma fisioterapeuta que não lembra de nada do tempo da escola e não entende sobre palavras gregas nem arte sacra. E as atrapalhadas voltam. 

O livro é muito divertido, gente! Sério mesmo! Estou mega decepcionada comigo por não ter lido nada da autora até agora. Estou encantada com a forma leve e descontraída com a qual ela escreve. As situações cômicas então, são de deixar você com a barriga doendo de rir. 

A relação dela com Sam é bastante engraçada, enquanto ele é sério e direto, ela é confusa e louca. 

Um casamento à caminho, uma família deslocada, um celular com informações sérias na mão de uma maluca. Já viu, né? Diversão na certa! 

Eu estou babando na escrita da autora. Estou morrendo de saudade de Poppy e de Sam. E digo, com muita certeza que, se você gosta de livros engraçados e leves, vai adorar esse! 


<3

P.s. Se liguem nas notas de rodapé, são hilárias! 




Quotes:


- Magnus diz que notas de rodapé são para coisas que não são nossa preocupação principal, mas que ainda assim despertam algum interesse. Esta é minha nota de rodapé sobre notas de rodapé. [página: 12]

- Estamos jogando palavras cruzadas. É um pesadelo! 
  Palavras cruzadas? - Ele pareceu surpreso - Palavras cruzadas é legal! 
 Não quando você está jogando com uma família de gênios. Eles fazem     palavras tipo "irídio". E eu fiz "boi". [página: 106]

Caixa de correio #17


Olá gente!
Eu sei, essa caixa de correio esta tipo, dois dias atrasada. \o/
Mas antes tarde, do que nunca, né?  Ok, péssima resposta! rrsrs
Tive uma semana vem complicada, e até a gravação do vídeo foi complicado (Vocês verão ¬¬). 
Meu filho teve mais do que uma participação especial e cortei metade da minha cabeça em metade do vídeo; não iria ter tempo de gravar outro, então resolvi colocar no ar assim mesmo. 
Vou tentar colocar o BookShelf essa semana que vem; era para ter entrado quinta passada, mas tive problemas. 
Bom, vamos lá!





Livros citados:
- Fiquei com seu número (Sophie Kinsella)
- Prisioneira do paraíso (Trish Morey)
- O Guia dos Mochileiros da Galáxia (Douglas Adams)
- O Restaurante no fim do Universo (Douglas Adams)
- A vida, o universo e tudo mais (Douglas Adams)
- Até mais, e obrigado pelos peixes (Douglas Adams)
- Praticamente inofensiva (Douglas Adams)


Semana do blog: 



Beijos galera! 


Top 10 Feminino da Literatura


E ai meus leitores maravilhosos!! 
Sei que o blog ficou meio largado essa semana. Sorry! Foi uma péssima semana. 
Vou tentar deixar tudo programado durante o final de semana para a semana inteira; se não conseguir, vou ao menos tentar manter as atualizações em dias alternados. O negócio está bem puxado para mim. 
Mas vamos deixar o momento, desculpas, de lado e vamos ao que interessa. 
Como coloquei domingo passado o meu Top 10 de meninos, vim colocar hoje o Top 10 de meninas. Esse foi um pouco mais difícil; é mais fácil encontrar personagens masculinos encantadores do que femininos. Será que é meu lado mulher falando? rsrs
Bom, vamos a seleção então. Quero a participação de vocês no final, heim! 






A Ellie é uma protagonista por assim dizer, porque nesse livro cada um dos personagens é um pouco de principal também. 
Fiquei em dúvida se a colocava nessa lista, mas acredito que eu e ela tivemos alguma coisa bem parecida e que de alguma forma me atingiu. Até fotografias baseadas nela eu fiz. Conferir aqui
Não é uma série bem conhecida, tampouco é a minha predileta, mas ela me tocou bastante. Pena que os livros são tão caros e que ainda não consegui comprar o segundo da série. 
Essa mocinha é linda, atrevida, com hormônios bem perturbados e uma tendência pirofágica homicida. 
Eu muitos momentos eu me vi no lugar dela, tomando as mesmas decisões que ela. A Ellie tem uma preocupação bem grande com os amigos, mas isso não faz com que ela seja uma líder forçada nem tirana, ela é leve. E as vezes se esquece que pertence ao grupo. 






Personagens femininas que tem um atrevimento masculino sempre foram as minhas prediletas. A Puck é o resultado de toda uma criação com homens. Ela perdeu os pais cedo e terminou sua criação tendo que tomar conta do irmão mais velho e do mais novo. Ambos ensinaram para ela muito sobre ser mulher em uma ilha de forças masculinas, e ela é um dos maiores exemplos disso. 
Indo de encontro a tudo o que foi acostumada, ela entra em uma corrida de cavalos mágicos com uma égua comum. Então é a primeira mulher a concorrer nessa corrida, e a primeira pessoa a se atrever a não ter um cavalo no mesmo porte dos demais. 
Isso faz com que a população masculina do lugar a veja com outros olhos. Ela recebe ameaças e várias tentativas de tira-la da competição. Já as mulheres da ilha, ou acham que ela é louca, ou a tem como um exemplo. 
A garota é uma personagem maravilhosa! A Puck não leva desaforo para casa. 
Ficou tanto tempo vivendo com homens, sendo um pouco deles também, que quando conhece o Sean, ela não sabe como reagir. 
Adoro essa garota!







Essa mocinha é bem conhecida. 
Apesar de ter vontade de enforca-la em metade do livro, eu a tenho muito em cota alta. 
A começar pela coragem. A menina toma o lugar da irmã e entra em uma competição de vida ou morte; mas morte do que vida. É preciso muita coragem para enfrentar algo assim. 
Depois ela é mega atrevida. Ela não aceita as coisas como são tão facilmente, e quando se vê em uma situação em que pode se fazer notada, a sua revolta, ela faz. Não pensa em muitas consequências dos seus atos, até porque ela não acredita que terá algum amanhã. 
Eu a admiro demais! E de algum modo, eu queria muito ter alguns desses atrevimentos da Katniss. 
A minha raiva dela diz respeito aos meninos. Ela passa três livros para saber quem quer. Acredito, na verdade, que ela nem tenha decidido por conta própria, acho que as situações que se desenvolveram durante o livro, a levaram para aquele final. 
Teimosa até a alma, a Kat faz o que acredita ser o correto. E amo muito isso nela, mesmo que seja uma coisa mega errada. 








Tris é outra que acho bem parecida comigo. 
Ela nasceu em um lugar onde todo mundo tinha por obrigação ser legal, ceder o lugar no ônibus ou dividir sua comida; contudo ela não acredita muito nisso tudo. Ela vai de encontro ao meio em que vive, então ela decide mudar de facção, indo de abnegação para a audácia. 
Pois é, uma mudança e tanto. 
Juntamente com a mudança física de espaço e a perda da família, ela tem que lidar com um lugar onde vencer é mais do que importante e que algumas pessoas podem ser más, e muito. 
E então a Tris aparece como nunca. Ela aprende a lutar, torna-se uma aluna muito convincente e uma amiga valiosa. Acontece que apesar de amiga, a garota também pensa muito nela própria, e isso é mais comum no mundo do que se parece. 
Ela é audaciosa! 
Aprende como ser uma moradora nessa nova sociedade em que vive, mas quando tem que se provar, ela não pensa muito em facções, mas no que realmente faz diferença para ela. 
Muito fã! 







A Rose é uma vampira, ou melhor, Dampira muito bem construída. 
É uma adolescente, e como uma, com muitos defeitos e neuras de meninas jovens; mas também é bastante impetuosa, e consegue ser uma adulta quando a situação pede. 
Ela é muito amiga, e daquelas que se metem na frente de um trem em prol da sua amizade. Ela morreria por um amigo, e isso é algo que valorizo demais nela. 
A Rose é impulsiva, e acaba metendo os pés pelas mãos em algumas situações. Ela também pode ser bastante difícil de se conviver; é atrevida e orgulhosa. Não escuta ninguém e não divide suas preocupações e pensamentos com ninguém  Tem muitos problemas de relacionamentos, justamente por passar em cima de qualquer pessoa quando esta fazendo o que acha correto. 
Ela não é o tipo de pessoa que se preocupa com o que os outros acham dela, ou pelo menos ela pensa que não. 
Mas acima de tudo isso, ela é jovem, com hormônios loucos e uma vontade enorme de se provar. Adoro!!






Sabe tudo o que Rose é? 
Suzannah é também e mais um pouco. 
A garota é um barato e muito divertida justamente por ser uma louca. 
Ela é menina bem macho. Chuta o traseiro de qualquer um que a incomode; o que torna perigoso até se aproximar dela se tiver uma notícia ruim. 
Ela teve que sair de uma cidade grande para ir morar com a mãe, o novo padrasto e três meio irmãos em uma cidade do interior. O grande problema, é que Suze é uma mediadora, ela vê gente morta, parafraseando Sexto Sentido:
Todo o tempo! (rsrsrsrs)
Contudo a menina é invocada demais para se deixar intimidar por qualquer um deles. É o tipo de mediadora que se o fantasma não for embora durante uma conversa entre amigos, ou com soluções plausíveis, ela manda o pobre do espírito na base da força para o além. 
Mas ainda á uma adolescente, ou seja, com problemas como qualquer outro. 
Mas são apenas a cereja no bolo cremoso que é a vida de Suzannah. Eu adorei ler sobre ela, acho que vocês deveriam experimentar. 







"Capitu tinha olhos de cigana; oblíquos e dissimulados. Eu não sabia o que era oblíquo  mas dissimulados eu sabia". (Bentinho)
Você é brasileiro e não sabe quem é Capitu? 
Tá brincando comigo! 
É simplesmente a mulher mais enigmática da literatura brasileira. 
Tudo bem que lemos o livro pela perspectiva de Bentinho, e quem dera Machado de Assis ainda estivesse vivo; com certeza eu o prenderia numa gaiola até ele escrever a mesma história pelo ponto de vista de Capitu. Eu adoro a idéia dessa personagem. 
Ela é doce e maligna; misteriosa até a alma. Capitu esconde em seus olhos o segredo de uma obra que nunca será revelado. 
Quando leio sobre essa moça, músicas sacras entram na minha cabeça e me envolvem em uma melodia mágica sem fim. 
Adoro Capitu! 
A concepção de Capitu, a malícia dela me deixam sempre sem voz. É uma personagem maravilhosa! 
Traindo ou não traindo Bentinho, ela sempre terá um lugar nesse pódio. 






Essa moça é outra que todo ser humano na história da literatura jovem, conhece; e meio que dispensa falatório, não é? 
Hermione é uma bruxinha muito inteligente, a mais inteligente e esforçada que eu já conheci. Ok, eu não a conheci, e não conheci nenhum outro bruxo. 
Mas acredito que a qualidade mas admirável nela seja a amizade. 
Poxa, o que essa menina faz na própria vida, para poder seguir Harry, é algo que não existe no mundo real. É como se ela fosse movida por um poder social de fazer mais para salvar o mundo bruxo. 
Hermione tem sempre as melhores idéias e as melhores perguntas. Ela é questionadora e muito corajosa, sempre disposta a ajudar. 
Ela é bem racionalista e linear. As vezes dá vontade de ver mais ação vindo dela, mas é a típica personagem do pensar, e não do agir. Claro que se Harry e Rony forem, ela não se incomoda de ir e cair em uma armadilha; mas ninguém melhor que ela para pensar numa fuga. 
Sou apaixonada por essa personagem! 






Eu já tinha conhecido essa moça quando vi o filme, mas ler o livro é a coisa mais incrível do mundo. 
Se você tem raiva e pena de Briony vendo o filme, no livro tudo se intensifica.
É uma personagem odiosa no início. Você sente tanta raiva das ações dela que dá vontade de jogar o livro numa lareira com chamas até o teto. 
Até que se entende as ações da personagem quando se lê, ainda assim não são desculpas justificáveis. Tudo bem, ela tem 13 anos e uma imaginação para lá de fértil; compreensível. Mas que é odiosa, isso é! 
Acontece que temos uma segunda parte do livro, e daí você passa do ódio para o amor em segundos. Briony passa a ser seu xodó e ter um espaço enorme no seu coração. Ela te faz chorar de ódio e depois de amor. É incrível! 
É uma personagem sem igual. Queria de verdade ter a oportunidade de parabenizar o McEwan por ter escrito ela, por ter deixado ela aparecer em minha vida e ter me tomado dessa forma. 
Porque, então, ela ficou em segundo lugar? 
Justamente pela metade do livro e sua parte odiosa. 
Mas acreditem, Briony compensa cada raiva que você tem dela. 







- Aranhas Malditas! (Deryn)

Fala sério gente! Ela é bárbara!!!
Deryn é uma menina que sempre foi apaixonada por aviação, só que ela vive em uma época onde mulheres não são soldados. E o que ela faz? 
Aprende a ser um menino, literalmente!
Ela tem corte de cabelo de menino, ela se veste como menino e ela se comporta e xinga como um menino. Deryn é um menino!
Você acompanha essa gatinha e ela se torna um diamante para quem ler. 
Ela é corajosa, putz! Como é corajosa! 
Acho que nunca conheci uma coragem como a dela. 
Deryn é muito patriota, sabe em que lado da guerra ela esta e não vacila hora nenhuma quanto a isso. Ela é o tipo de soldado que se quer, que se pede, que se implora ter por perto. Nunca iria de encontro a o que acredita. 
O melhor de Deryn é o humor. Sério! 
Homem nenhum tem o humor que essa gatinha tem. Ela fala coisas engraçadas até quando esta pendurada do lado de fora de uma nave. 
Ela vai de encontro com tudo o que conheço ser feminino. 
Ela se veste como homem, come como homem, deixa de tomar banho como homem. Ela não tem medo de altura e não se deixa intimidar por nada. Ela não chora. Ela pula de encontro a morte quando precisa salvar alguém, ou alguma coisa. 
Ela é mega, hiper, super maravilhosa! 
Eu sou muito fã dela! E é o maior motivo de esperar tão ansiosa, pela continuação do livro. 
Tive dificuldades de escolher esse primeiro lugar? Sim! Mas não me arrependo dele. Ela tem muito para se mostrar ainda nessa história. 



XXXX

E ai gente! 
Ufa! Finalmente conheceram as minhas mulheres da literatura. Mas ainda quero saber... 
E a de vocês? 

Resenha de "A Filha do Ferro" (Julie Kagawa)






"Ainda esfriando meus ossos de tão bom"

Sinopse:



Meio princesa encantada de Verão, meio humana. Meghan nunca se encaixou em lugar nenhum. Abandonada pelo príncipe de Inverno que ela acreditava amá- la, agora é prisioneira da rainha encantada de Inverno. Com a guerra iminente entre Verão e Inverno, Meghan sabe que o verdadeiro perigo vem dos encantados de Ferro - encantados cujo organismo contém ferro e que só ela e seu príncipe ausente chegaram a ver. Mas ninguém acredita em Meghan. Pior, os poderes de encantada de Meghan foram bloqueados. Ela está presa em Faery e só pode contar com os próprios recursos. Confiar em alguém seria tolice. Confiar em um possível traidor poderia ser fatal. Mas, mesmo enquanto desenvolve uma resistência de ferro, Meghan não pode ignorar os sussurros da saudade em seu coração humano. (SKOOB).
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Séries são coisas complicadas. Quando você se apaixona pelo primeiro livro e vai ler o segundo e simplesmente ele é ruim, a sensação é a de que fomos traídos. Eu sofro de um pavor terrível de continuar as séries que leio, mas tive que pular todos os meus medos e ler A Filha do Ferro. O final do primeiro livro é simplesmente desesperador!

Como coloquei na resenha que fiz de O Rei do Ferro, esse livro é muito mágico, e nos remete a magia interna de cada um. Lógico que isso tudo é mais pragmático do que filosófico; mas para um bom entendedor, meia palavra basta, e às vezes nem isso.

Terminamos o primeiro livro com Meghan indo com Ash para cumprir o acordo e se entregar a rainha do inverno (Mab). Então temos a situação desesperadora e não resolvida de Ash e Meghan, e todo esse clima tenso e frio que só príncipe do inverno consegue levar. No começo desse volume, acompanhamos Meg durante sua prisão no castelo do inverno; o frio externo e altamente biológico que o lugar a deixa, e o frio interno, pela ausência de todos de que gosta. E a que ela se apega? A vontade insana de só olhar para o príncipe Ash.

Acontece que nosso belo e enigmático príncipe a esta tratando como um bicho que quer distância. Claro que para o leitor fica evidente que Ash não é de todo ruim, e que algo deve estar errado para tratar Meg daquela forma; mas mesmo assim, a pena nos aflige quando a vemos tão sozinha.

Entre trancos e barrancos Meg sai do palácio e começa uma caçada em busca de impedir a guerra entre a corte do verão e a corte do inverno. Mais uma vez um livro cheio de ação, mas com muitos momentos para se respirar. Personagens novos e bem bacanas. Se no primeiro livro você fica sabendo sobre todo esse mundo do Nevernever, nesse você aprofunda a parte mortal dos seres fantásticos.

O livro não tem um enredo diferente, no sentido de novidades, mas a forma como a autora leva a história nos deixa, no mínimo, comendo as unhas. Vi muito menos de magia nesse livro do que no outro, e talvez tenha me abduzido mais justamente por isso. Li o livro em apenas um dia, e me deliciei com ele. Além de ter ficado louca da vida pelo lançamento do terceiro volume.

Os personagens são essas coisas que tanto amo. Meghan é a que menos gosto. Acho que ela às vezes é bem boba e que chora com muita facilidade. Para uma princesa acho que falta um pouco mais de pulso firme; mas a menina é corajosa e esta crescendo na série. Puck foi quem teve um crescente maior no livro. Ele é o sol de tudo isso. Simpático, engraçado, bem humorado e muito bonito, o cara é a piada e o riso da história. Ele é literalmente a representação do verão. Já Ash é Ash, né! (suspiros) Continua misterioso, orgulhoso, complicadamente lindo e um príncipe sem defeitos. É a representação do meu homem perfeito. Amo!!!

A velocidade com a qual a autora conduz o livro é bem interessante. Nada de apressar fatos e nem de atropelar a história. Posso dizer com muito alívio que o livro é tão bom quanto o primeiro. Os vilões funcionam, a ideia é muito boa, o mundo do Nevernever transpira purpurina de tão maravilhoso. É um livro mágico com personagens que nunca esquecerei.

Indico-o para quem gosta de fadas, reis e rainhas impiedosos, personagens bacanas e ideias brilhantes. Me apaixonei por esse livro desde a primeira vez que o vi. Agradeço aos blogueiros do mundo por me indicarem essa série que tanto amo!

Se você não leu ainda o primeiro, leia! Tenho certeza de que ele sugará você!




Quote:


Seus olhos brilharam e ele me encarou como se me odiasse.

- É SENHOR Ash ou SUA ALTEZA para você, mestiça. E não me lembro de ter lhe dado permissão para falar comigo. Preste atenção nisso, porque da próxima vez que esquecer seu lugar, usarei a espada para aguçar sua memória.


                              Resenha do primeiro livro: O Rei do Ferro
 

Resenha de "O Beijo das Sombras" ADV (Richelle Mead)





"Protagonista incrível!"

Sinopse:

Lissa Dragomir é uma adolescente especial, por várias razões: ela é a princesa de uma família real muito importante na sociedade de vampiros conhecidos como Moroi. Por causa desse status, Lissa atrai a amizade dos alunos Moroi mais populares na escola em que estuda, a São Vladimir. Sua melhor amiga, no entanto, não carrega consigo o mesmo prestígio: meio vampira, meio humana, Rose Hathaway é uma Dampira cuja missão é se tornar uma guardiã e proteger Lissa dos Strigoi - os poderosos vampiros que se corromperam e precisam do sangue Moroi para manter sua imortalidade.
Pressentindo que algo muito ruim vai acontecer com Lissa se continuarem na São Vladimir, Rose decide que elas devem fugir dali e viver escondidas entre os humanos. O risco de um ataque dos Strigoi é maior, mas elas passam dois anos assim, aparentemente a salvo, até finalmente serem capturadas e trazidas de volta pelos guardiões da escola.
Mas isso é só o começo. Em O beijo das sombras, Lissa e Rose retomam não apenas a rotina de estudos na São Vladimir como também o convívio com a fútil hierarquia estudantil, dividida entre aqueles que pertencem e os que não pertencem às famílias reais de vampiros. São obrigadas a relembrar as causas de sua fuga e a enfrentar suas temíveis consequências. E, quem sabe, poderão encontrar um par romântico aqui e outro ali. Mais importante, Rose descobre por que Lissa é assim tão especial: que poderes se escondem por trás de seu doce e inocente olhar?
Richelle Mead dá uma nova face à literatura vampiresca com este romance: mais ácida, apimentada e inteligente do que nunca, a saga dos Moroi e seus guardiões surpreende pelas reviravoltas e pela ousadia desses cativantes personagens. (SKOOB)
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Quando me dizem:

- A história é sobre vampiros.

Putz! Me dá logo uma tremedeira. Porque gosto? Na verdade, não. Nem gosto, nem desgosto. Confesso que adoro a série (livros) de Crepúsculo, mas acredito que, tirando as de Anne Rice e a série de Meyer, não tem mais nenhuma que eu goste. Quer dizer, que eu gostava.

O nome do livro não me convenceu, tampouco as capas. Para mim era mais uma série sobre vampiros e poderes eternos e bla blá blá. Cansada desse papo! Mas se tem uma coisa que O beijo das sombras tem, que mais nenhum outro de vampiros tem, é uma protagonista tão porreta de boa, como a Rose.

Da última vez que vi uma no nível dela, foi lendo a série A Mediadora. Suzannah tem muito de Rose e vice e versa, elas poderiam até ser irmãs. As duas são duronas, atrevidas, não se preocupam com o que os outros pensam sobre elas, e acima disso, são adolescentes com hormônios explodindo. E por todo o seu porte digno de qualquer vampiro, ou dampiro (título atribuído a pessoas como Rose), ela me convenceu! Mais do que qualquer enredo na história, foi Rose quem vendeu o primeiro livro da Academia de Vampiros para mim.

Vaselissa Dragomir- ou Lisa (Sério, que nome feio) é a melhor amiga de Rose. A garota é uma princesa Moroi, isso é: Alguem bem importante! E Rose é sua guardiã, ou era, até as duas serem apanhadas depois de algum tempo em fuga, e serem obrigadas a voltar para a escola. Então Lissa ganha um novo, e maravilhoso, guardião, e Rose ganha trabalho extra por ter sido uma guardiã tão displicente, tirando a princesa da proteção da escola. O problema, é que Rose acha que o perigo esta dentro da escola.

O livro é bem articulado. A Richelle sabe o que faz quando esta escrevendo. Apesar de eu não aguentar mais vampiros e tals, me deixei levar pela história pelos outros pontos positivos. Acho a relação de Lissa com Rose, maravilhosa! Sério! Como Rose entra nos pensamentos de Lissa, você sente que a história é contada de dois pontos de vista diferentes, o que tornou a história bem especial para mim. Achei Lissa um pouco dramática demais, talvez seja porque eu declarei toda a minha admiração por Rose, uma garota acima de qualquer garoto.

Quanto aos mocinhos, sim, tem dois; não se pode negar, eles são magníficos!

Dimitri é o novo guardião de Lissa e instrutor de Rose. Um cara de dois metros de altura, russo, lindo e misterioso. Rose logo cai babando, e acho que eu também! As cenas dos dois são bem pragmáticas, nada de lero, lero. Eles se entendem sem precisar nem falar.  A diferença de idade entre os dois é bem grande, mas isso não impede essa química que eles têm.

Já Christian é o típico adolescente quieto, e misterioso, que anda pelos corredores deixando todos apavorados porque ele tem um passado complicado, e pais três vezes mais complicados (e quem não tem?). Mas daí ele parece aparecer mais na vida de Lissa, e os dois são muito, muito, muito fofos juntos. Ele é um menino bem decidido, e eu gamei nele desde a primeira vez que ele apareceu em cena.

O mistério do livro te leva com clareza e desespero. Fiquei por horas lendo e tentando descobrir o que diabos a autora estava tentando explicar. Não sei até que ponto esse negócio de Strigoi (vampiros do mal), Moroi (vampiros de classe) e Dampiros (vampiros lutadores); me convenceu. Acho que preciso de outros livros para entender a aceitar essa complicação que a autora fez na minha cabeça. Mas eu o achei um bom livro, e indico de verdade para quem gosta de sobrenatural.

Já ansiosa para o próximo dessa série!



Quotes:

- Eu tenho um acordo estável com Deus. Concordara em acreditar na existência dele – mal acreditar -, contanto que ele me deixasse dormir até mais tarde nos domingos. [página:56]

- Eu simplesmente não conheço você às vezes.
- Isso é porque você é a cautelosa, e eu sou a intrépida. [página: 100]